A partir de 31 de março de 2025, os preços dos medicamentos no Brasil sofrerão um reajuste anual autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A medida, oficializada no Diário Oficial da União (DOU), estabelece três faixas de aumento baseadas na inflação acumulada e nos custos do setor farmacêutico.
Percentuais de Reajuste
De acordo com a CMED, os novos limites de reajuste são:
- Nível 1: até 5,06%
- Nível 2: até 3,83%
- Nível 3: até 2,60%
O percentual aplicado a cada medicamento depende de critérios como concorrência no mercado e impacto dos custos de produção.
Farmácias e Distribuidoras Definem o Repasse ao Consumidor
Apesar da autorização para reajuste, isso não significa um aumento imediato em todas as farmácias. Cada estabelecimento tem liberdade para aplicar os novos preços de acordo com suas estratégias comerciais.
Para garantir transparência, as empresas farmacêuticas devem enviar à CMED o Relatório de Comercialização, que contém dados detalhados sobre faturamento e quantidade vendida. O descumprimento dessa exigência pode resultar em penalidades.
Como Economizar Diante do Reajuste?
Com o aumento nos preços dos medicamentos, os consumidores podem adotar algumas estratégias para minimizar os impactos: ✔ Pesquisar preços em diferentes farmácias e drogarias ✔ Aproveitar programas de descontos oferecidos por fabricantes e redes de farmácias ✔ Optar por medicamentos genéricos, que costumam ser mais acessíveis ✔ Consultar planos de benefícios oferecidos por laboratórios
O reajuste dos medicamentos segue uma determinação anual baseada na inflação e nos custos do setor farmacêutico. No entanto, o impacto real para os consumidores dependerá da política de preços adotada pelas farmácias. Estar atento às opções de economia pode fazer a diferença no orçamento.
Redação com informações do Acorda Cidade e Portal Gov
